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A Lembrança de sua Presença
A Lembrança de sua Presença
O fato de sua presença ainda me deixa perdido
São momentos evidentes de ausência de lucidez
Fico perplexo em pensamentos atrevidos
Trazendo-me à memória a beleza de sua nudez
Minhas mãos úmidas e trêmulas guardam
O perfume de sua intimidade em meus dedos
O gosto de seus beijos meus lábios amortecidos calam
Aumentando em mim todo capricho de meus desejos
Seu corpo se contorcendo a cada meu toque
Desvenda quase que inconsciente todos seus mistérios
Valendo-me até mesmo o acalanto da morte
Depois de tê-la possuído em um incomparável privilégio
A sua lembrança continua em mim presente
Sinto o seu calor persistente meu corpo consumir
Falte-me ar e meu coração se descontrola palpitante
Relembrando do instante de prazer único que senti
Autor:
Este Poema é tão lindo...
do meu querido amigo
Poeta só ele sabe falar de amor tão bem
Coloquei em meu Blog Amo Poema
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Uma peça por encontrar...
Danilo Botelho:
Uma peça por encontrar,
No meio da tua vida,
No meio do teu quarto,
Não vejo, está desaparecida?
No meio do tabuleiro,
Uma peça, numa guerra,
Dá um passo em falso,
É trespassado por uma serra.
Não sabia que me eras,
Tão importante, essencial,
Pensava que eras outro jogo,
Nesta vida tão banal.
Não te consegui apanhar,
Quando te encontrei,
Era suposto jogarmos os dois,
Ou isso foi o que sonhei?
Rômulo Terra: O AMOR NÃO ACABA
Rômulo Terra:
Amor não acaba. Filmes acabam, balas acabam,
dias acabam, beijos acabam, noites acabam,
chocolate acaba, o assunto acaba, a paciência acaba,
a vontade acaba - desejo diminui.
Mas o amor não.
Ele entra em coma, fica fraco, doente e, se for o caso, morre.
Amor não é um sentimento, um fato, um objeto.
Amor é uma vida, é algo que sai da compreensão humana,
científica, racional.
Amor não começa e acaba.
Amor nasce e morre.
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